50.02EUR

A Arte de Viver em Portugal

A Arte de Viver em Portugal


Untitled Document

de Anne de Stoop

Disponibilidade: Imediata
Prazo aproximado para entrega: 2 dias


A Arte de Viver em Portugal

Nº de páginas: 256
Ano de edição: 2002
Peso: 1570 gramas


Um palácio escondido no meio de uma floresta, mercados concorridos, vinhas prestigiosas, criação de cavalos, pequenos portos com barcos multicolores, este livro oferece um passeio do Norte ao Sul de Portugal, através de regiões contrastantes, carregadas de história. Convida-nos a descobrir, com o decorrer das estações do ano, paisagens excepcionais, a deambular pelas aldeias caiadas de branco, pelos burgos de granito, a perdermo-nos no labirinto das grandes cidades, nas tendas dos artífices. Fotografias magníficas desvendam propriedades desconhecidas, interiores íntimos e inesperados. A arquitectura manuelina, as paredes coloridas, os jardins luxuriantes, os móveis barrocos, os azulejos de faiança levemente azulada, os lindos bordados, contam a seu modo a arte de viver deste país cordial, exótico, encruzilhada entre a Europa, a Ásia, a África e a América do Sul. Em vez dos caminhos percorridos pelos turistas, o leitor, hóspede privilegiado dos mais belos palácios e das melhores mesas, descobrirá a felicidade e o encanto da vida quotidiana portuguesa, o aroma dos vinhos, o sabor das receitas tradicionais. Ficará cativado pela recepção dos donos das casas e por essa melancolia agridoce que se chama saudade.

Resumir Portugal em meia dúzia de linhas é uma louca temeridade. Como avaliar um. País de que se gosta? Considerado mestre na arte de viver? Convirá deixá-lo envolto no seu mistério ou elevá-lo para o pedestal de todas as maravilhas?
Portugal... deseja-se partir para lá logo que ouvimos as primeiras palavras em português. Na verdade, a melancolia da pronúncia, as surpresas da entoação, os mistérios da fonética a riqueza da expressão, a musicalidade da língua — dessa língua de poetas — são um delicioso convite à viagem.
Depressa se descobre que este país difere profundamente da vizinha Espanha. Ambos «vivem; na mesma península, mas mais de costas do que de frente», Como sublinha Michel Déon. É que desde há muito Portugal forma um mundo à parte. Definido há cerca de oitocentos anos, é inclusivamente o mais antigo país europeu com as suas actuais fronteiras. Mais ainda; é a primeira nação dó continente a utilizar uma única língua. Essa antiguidade representa uma das chaves básicas para a compreensão de uma entidade que bem cedo tomou consciência do seu carácter original e dos seus próprios valores.
Encostado à Espanha, extenso rectângulo marginado pelo Atlântico. Portugal voltou-se sempre para o exterior. «E compreende-se que fosse do seio da imensa planura alentejana que nascesse a fé e a esperança num destino nacional do tamanho do mundo», observa o escritor Miguel Torga. «Só daquelas ondas de barro, que se sucedem sem naufrágios e sem abismos, se poderia partir com confiança para as verdadeiras».
Assim, toda a história portuguesa constitui uma homenagem aos Grandes Descobrimentos — portentosa aventura que a partir do século XV contribuiu para modelar profundamente o país. Primeiro timidamente até Marrocos; depois, de enseada em enseada, até ao Cabo da Boa Esperança; e finalmente até no Japão e ao Brasil, os navegadores portugueses abalançaram-se no desconhecido. Segundo Fernando Pessoa, todo o Português possuí sempre, no fundo de si mesmo ma certa nostalgia da grandeza de cultura. Essa agridoce melancolia, a saudade, «um mal de quê se goza, um bem de que se sofre», na expressão do poeta.
Francisco Manuel de Mello faz parte do quotidiano. Seria também o gosto de uma felicidade insatisfeita aliado a uma certa nostalgia do futuro. Procurar conhecer Portugal corresponde a avançar de surpresa em surpresa. No Inverno, cobre-se o solo com um manto de brancura: lenço!" de neve na serra da Estrela, tapete de flores de amendoeiras nó Algarve. É que este país ama os contrastes... No Norte, região verdejante, regada pelas chuvas, o sol espreita por vezes através das brumas ligeiras vinda/do oceano e a atmosfera mergulha frequentemente numa poética luz cinzenta –pérola.
O Atlântico nunca está longe, «pensei por vezes que Portugal poderia chamar-se Atlantis, comenta o escritor A. T` Serstevens. «O clima, a vegetação, a vida costeira, e até a vida agrícola, a | história, os descobrimentos, as conquistas, a arquitectura que lhe é própria — o manuelino —, grande parte da literatura, a raça, o carácter, a língua explicam-se numa só palavra: o Atlântico».
No entanto, na província do Alentejo, a frescura temperada do mar parece bem distante. Ao calor ardente do Estio sucedem-se os frios intensos.



SUMÁRIO
Prefacio
Introdução
Minho e douro as regiões do vinho
Porto
A caminho do sul de Aveiro a Óbidos, passando por Coimbra pelo Ribatejo
Arredores de Lisboa de Sintra a Setúbal, passando pelo Estoril e por cascais
Lisboa
Alentejo
Algarve
Informações

Nº de páginas: 256
Ano de edição:2002
Peso: 1570 gramas

Twitter
Stumbleupon
Reddit
Pintrest
Newsvine
Linkedin
Google+
Google
Facebook
Marcas
0 items
Parceiros
Partilhar Artigo
Partilhar por E-Mail Partilhar no Facebook Partilhar no Twitter Partilhar no Google Buzz Partilhar no Digg
Informação de Marca
Civilização
Outros Artigos
Idiomas
English Português Español Français Italiano Deutsch Russian Português Brasil Português Angola Português Cabo Verde Português Guiné-Bissau Português Macau Português Moçambique Português São Tomé Príncipe Português Timor-Leste
Divisas